Projeto "Cartas ao Meu Amigo Palestino"


Sinopse

Lírico e evocatório, este livro é uma das tentativas mais convincentes de estabelecer um diálogo além do muro que separa israelenses e palestinos. Em uma série de cartas, Yossi Klein Halevi se empenha para desfazer o nó ideológico e emocional que tem definido o conflito israelense-palestino por quase um século. Fazendo uso da história e da experiência pessoal como seus guias, ele desemaranha os complexos filamentos de fé, orgulho, raiva e angústia que sente como um judeu vivendo em Israel. Em um esforço sem precedentes para partilhar os dois lados dessa terrível luta, a obra inclui um extenso epílogo de cartas enviadas em resposta a Halevi por palestinos. Algumas irritadas, outras empáticas, embora todas respeitosas, tais cartas abrem a possibilidade de diálogo entre israelenses e palestinos, expondo a sincera emoção de ambos os lados e mostrando que a paz pode ser possível se apenas estivermos dispostos a ouvir o outro.

Objetivos do Circuito Educacional

Inclusão Social
O projeto tem como objetivo desenvolver habilidades e aprimorar capacidades psicossociais dos alunos para que eles se tornem cidadãos mais conscientes da importância da inclusão social.

Compreensão do Preconceito
Espera-se que os alunos compreendam o quão nociva é a sutileza de discursos e práticas preconceituosas na sociedade.

Combate ao Discurso de Ódio
O projeto visa conscientizar os alunos sobre os perigos de discursos de ódio que atentem contra a diversidade.

Importância do Diálogo
O projeto busca promover a importância do diálogo em uma sociedade cada vez mais divididas por pautas polarizadas.

Disseminar a Paz Mundial

Habilidades Desenvolvidas
Compreender o que são narrativas e quais são os seus possíveis prejuízos para uma sociedade polarizada.
Compreende o que é o diálogo, sua importância para a resolução de conflitos sociais e como aplicá-lo no dia a dia.
Compreender o que é identidade e como devemos respeitá-la e validá-la, sobretudo diante de diferenças.
Desenvolver o senso crítico e evitar o maniqueísmo (visão do mundo que o divide em poderes opostos e incompatíveis. "Admitir que os bons sejam sempre bons e os maus sempre maus).
Discutir e conhecer as ferramentas de combate ao preconceito individual e coletivamente.
Compreende o papel que todo cidadão tem em relação a estereótipos, preconceito, exclusão social de minoria e grupos sociais.
Avaliar de forma crítica o perigo de discursos agressivos e de estereótipos impostos ao outro.

Sobre o Autor
Em uma série de cartas, o autor tenta desenredar narrativas e compartilha conflitos pessoais sobre questões políticas, religiosas e cotidianas, compondo um retrato humano de como vive e se sente um judeu vivendo do outro lado do muro.
A relação de Halevi com Jerusalém é ao mesmo tempo absolutamente espiritual e profundamente política. Por um lado, ele se relaciona com o cumprimento de práticas religiosas. Por outro, se estabelece a partir de um projeto de nação.
Yossi percebeu que em Jerusalém também existe um outro lado; ou seja, o lado dos seus vizinhos palestinos, que também possuem as suas próprias histórias sobre aquela terraEntão descobre que, ao olhar pela janela, ele já não enxerga inimigos, e, sim, pessoas com as quais precisa conviver e dialogar.

Redação Dissertativa-argumentativa do Enem
A redação dissertativa-argumentativa do Enem é um texto que deve ser escrito em prosa, apresentando argumentos e ideias sobre um tema, com o objetivo de defender um ponto de vista.

Características dessa Redação
O texto deve ser escrito em língua portuguesa padrão.
O texto deve ser escrito em até 30 linhas.
O texto deve apresentar uma proposta de intervenção.
O texto deve apresentar argumentos de autoridade que corroborem o ponto de vista.
O texto deve trazer conceitos de várias áreas de conhecimento.
O texto deve ser escrito com base em dados, fatos, ideias e argumentos.

Dicas para fazer uma boa argumentação na redação do Enem
Fazer análises críticas da realidade.
Comprovar as análises com fatos.
Não fazer análises desvinculadas da realidade.
Não se apoiar apenas na opinião de grandes autores.
Não fazer afirmações muito vagas.
Não expor apenas os fatos.

Uma técnica que pode ser utilizada para começar a redação é citar algum filme, livro ou notícia que se relacione com o tema.

Resumo das Cartas
Carta Um: Guerra
A necessidade urgente de compreender o outro permeia o início da correspondência entre vizinhos situados em lados opostos de um conflito de longa data. Reconhecer a história partilhada de sofrimento que afeta ambas as comunidades é essencial. Este reconhecimento se torna ainda mais palpável nos primeiros encontros com a realidade Palestina, onde as narrativas de dor e perda começam a formar um caminho rumo à empatia mútua. 

Carta Dois: Terror
O impacto avassalador do terrorismo sobre a percepção que cada lado tem do outro é um tema central desta carta. Histórias pessoais de dor e perda são compartilhadas, evidenciando a dificuldade imensa de distinguir entre civis e combatentes em meio à turbulência. Este desafio lança uma sombra sobre as tentativas de compreensão e cooperação. 

Carta Três: Religião
A carta aborda o papel intricado da religião no conflito, destacando tanto os pontos de convergência quanto as divergências entre Judaísmo e Islamismo. A instrumentalização da fé, para fins políticos ou beligerantes, é questionada, levantando reflexões sobre como as crenças religiosas podem tanto separar quanto unir as pessoas. 

Carta Quatro: Colonos
Os assentamentos e a contínua questão da terra são temas complexos abordados nesta parte. A vida dos colonos, oscilando entre a fé e o exercício do poder, é descrita juntamente com a percepção Palestina sobre essa população. Este ponto de vista oferece uma janela para o entendimento do outro, por vezes, repleto de estereótipos e desconfiança. 

Carta Cinco: Refugiados
A história dos refugiados Palestinos e as complexidades em torno do direito de retorno são cuidadosamente desvendadas. A identidade e a memória coletiva dessas comunidades são exploradas, destacando o impacto profundo que o deslocamento forçado exerce sobre gerações. 

Carta Seis: Soldados
Relatos sobre o serviço militar em Israel fornecem uma visão íntima das vivências e perspectivas de soldados Israelenses. Encontros e confrontos com Palestinos são recordados, refletindo sobre as cicatrizes deixadas pela constante vigilância e o conflito. 

Carta Sete: Prisioneiros
A detenção de Palestinos por Israel é um tema doloroso, pontuado por histórias de prisão e tortura. O impacto devastador dessas práticas nas famílias e comunidades é exposto, revelando as cicatrizes invisíveis deixadas pela opressão e pelo medo. 

Carta Oito: Líderes
A liderança de ambos os lados é analisada, com uma discussão franca sobre as falhas e sucessos na eterna busca pela paz. A responsabilidade dos líderes na perpetuação do conflito é questionada, instigando uma reflexão sobre o papel que estas figuras desempenham na história contínua de antagonismo. 

Carta Nove: Estados Unidos
O papel complexo dos Estados Unidos no conflito é examinado, desde a influência de sua política externa até as percepções e reações do povo americano. Esta carta explora as maneiras pelas quais as ações americanas afetam a dinâmica entre Israel e Palestina, moldando os eventos internacionais. 

Carta Dez: Europa
A influência da história Europeia no conflito Israel-Palestina é discutida, levando em consideração as variadas posturas Europeias em relação aos dois lados. A carta aborda também a presença do antissemitismo e da islamofobia, refletindo sobre como esses fenômenos influenciam a percepção e as políticas relativas ao conflito. 

Carta Onze: Ativismo
Formas de ativismo e suas respectivas implicações são o foco desta carta, que destaca a importância de esforços pela paz. Histórias de cooperação e solidariedade demonstram que, apesar das adversidades, é possível construir pontes de entendimento e respeito mútuo. 

Carta Doze: Futuro
Por fim, a esperança por um futuro de convivência pacífica é expressa juntamente com uma discussão sobre propostas e soluções para o conflito. A educação e o diálogo são enfatizados como ferramentas cruciais para superar as barreiras históricas e promover uma paz duradoura entre povos divididos.

Fonte:
https://querobolsa.com.br/revista/como-fazer-uma-redacao-dissertativa-argumentativa
https://quatrocincoum.com.br/resenhas/literatura/literatura-israelense/do-lado-de-la/
https://contentcenter.io/books/40968/cartas-ao-meu-vizinho-palestino

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