Plano de Aula (Programa Multiplica SP #Professores – 1ª edição
– 2025)
NOME DO(A) PROFESSOR(A): Jean
Cristopher Araujo Leinthier
DIRETORIA DE ENSINO: São Vicente
ESCOLA DE ATUAÇÃO: PEI Benedito
Calixto
TEMA INSCRITO NO PROGRAMA: Educação
Especial Especializados
TÍTULO
- Produção de História em Quadrinhos (HQ) e Teatro
OBJETIVO(S)
(EM13LGG701) Explorar tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC),
compreendendo seus princípios e funcionalidades, e utilizá-las de modo ético,
criativo, responsável e adequado a práticas de linguagem em diferentes contextos.
(EM13LGG603) Expressar-se e atuar em processos de criação autorais individuais e
coletivos nas diferentes linguagens artísticas (artes visuais, audiovisual, dança,
música e teatro) e nas intersecções entre elas, recorrendo a referências estéticas e
culturais, conhecimentos de naturezas diversas (artísticos, históricos, sociais e
políticos) e experiências individuais e coletivas.
CONTEÚDO(S)
- HQ e Inclusão
METODOLOGIA(S) ATIVA(S)
- Aprendizagem baseada em projetos.
- Trabalho em grupo.
- Uso de recursos visuais e auditivos.
ATIVIDADES PROPOSTAS
- Assistir o vídeo sobre Conscientização e Inclusão.
- Produção de História em Quadrinhos utilizando a plataforma ChatGPT.
- Adaptação da história para roteiro de teatro.
- Ensaio e gravação de áudio e vídeo dos alunos.
RECURSOS
- Documentário Conscientização IGA29
– Inclusão (2018) (Disney Channel Brasil)
- Notebook, caderno, lápis, sulfite, tablete, impressora, livros, óculos escuro e cabo
de vassoura.
- Sala de leitura.
CRONOGRAMA
1ª aula
- 5 minutos (Introdução do projeto);
- 20 minutos (reprodução do vídeo Conscientização IGA29);
- 10 minutos (Apresentação do ChatGPT e orientação de como passar os comandos
para o chat produzir uma História em Quadrinhos (HQ) sobre Inclusão);
- 15 minutos (Produção de História em Quadrinhos utilizando a plataforma ChatGPT).
2ª aula
- 10 minutos (Adaptação da história em roteiro de teatro);
- 20 minutos (Gravação de áudio do narrador);
- 20 minutos (Ensaio para o teatro).
3ª aula
- 50 minutos (Ensaio e gravação).
TÉCNICAS LEMOV E PRINCÍPIO DE ROSENSHINE
- Dividir assuntos em partes menores: Ajuda a organizar a informação e facilitar a
aprendizagem.
- Enquadramento Positivo: Corrigir comportamentos de forma construtiva, focando
no resultado positivo.
- Mostre-me: Pedir que os alunos demonstrem o que aprenderam.
- Trabalhe com o relógio: Usar o tempo de forma eficiente e estratégica.
- Prática e mais prática: Acreditar na capacidade dos alunos de aprender e incentiválos a praticar para aprimorar suas habilidades.
- Orientar a prática do aluno.
EVIDÊNCIAS:
As evidências podem ser anexadas pelos seguintes modos:
1- FOTOS
Anexar fotos que evidenciam as atividades realizadas pelo(a) professor(a). Não há
número mínimo/máximo de fotos. Anexar as fotos no documento “Plano de aula”
ou arquivo em separado;
2- VÍDEOS
Anexar vídeo curto (de até 05 minutos) evidenciando a atividade realizada pelo
professor. A filmagem pode ser realizada em quaisquer ambientes escolares
(quadra poliesportiva, biblioteca, sala de informática, dentre outros). O Vídeo deve
ser enviado no plano de aula através de um link do sítio eletrônico (site) “YouTube”
não listado. É optativo o uso de imagens de estudantes.
3- DEPOIMENTO DE ESTUDANTE:
Anexar um depoimento por escrito de um(a) estudantes, abordando a experiência
na atividade realizada pelo(a) professor(a). Essa etapa é somente para professores
do Ensino Prisional.
O professor pode escolher apenas 1 (uma) evidência para anexar ao plano. Não há a
necessidade de anexo de mais de uma evidência. No caso de imagens e vídeos onde
aparece o corpo discente, segue em anexo (ANEXO I), o termo de uso de imagem para
ser assinado.
História em Quadrinhos (HQ) do aluno entregue à professora
Roteiro adaptado para o teatro.
O menino que via com o coração
Narrador:
Na escola João Guimarães Rosa, todos estavam empolgados com o início do ano novo letivo. Entre os alunos novatos, havia
um garoto chamado Lucas, que logo chamou a atenção de todos. Ele andava com uma bengala e sempre tinha um sorriso no
rosto. Lucas era cego de nascença. No começo, muitos colegas ficaram curiosos, fazendo perguntas como:
Ana:
— "Como ele estuda se não enxerga?"
Erick:
— "Será que ele pode jogar bola?"
Narrador:
Mas, com o tempo, a curiosidade deu lugar à ignorância e ao preconceito. Um grupo de alunos começou a zombar de Lucas.
Victor:
— "Ei, Lucas! Olha esse vídeo ... ah, esqueci que você não enxerga!"
Narrador:
Essas atitudes machucavam, embora Lucas tentasse esconder.
Ele era inteligente, esforçado e sabia usar o computador com leitor de tela melhor do que muitos alunos enxergando. Mas a
dor de ser excluído e ridicularizado era grande. Foi durante uma aula de Redação que tudo começou a mudar.
A professora pediu um texto sobre "como é ver o mundo". Lucas escreveu com o coração: "Eu vejo o mundo pelos sons,
pelos cheiros, pelas emoções. Vejo o riso da minha mãe pela vibração na sua voz, vejo a amizade quando alguém me oferece
a mão sem precisar que eu peça.
Eu vejo mais do que os olhos podem mostrar. Mas tem uma coisa que eu ainda não consegui enxergar: por que algumas
pessoas têm medo de quem é diferente?" O texto foi lido em voz alta pela professora. A sala ficou em silêncio.
Foi então que Ana, uma das alunas que zombava dele, pediu para conversar com Lucas.
Ana:
— "Lucas, desculpa! Eu não sabia como você se sentia.
Lucas:
— Tudo bem!
Narrador:
A partir daquele dia, a turma começou a mudar. Os colegas passaram a se interessar em aprender sobre acessibilidade.
Criaram jogos adaptados, começaram a usar audiodescrição nas apresentações e, mais importante, passaram a enxergar
Lucas como ele era: um aluno como qualquer outro.
Mensagem final:
A inclusão começa quando deixamos de ver as limitações e passamos a ver o ser humano. Todos temos
algo a ensinar — e muito a aprender.
Imagens do teatro dos alunos
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