Projeto História em Quadrinhos (HQ) e Teatro

Projeto da prof.ª Jannyffer Jussara (Língua Portuguesa e Inglesa) e a prof.ª Lilian Valentim (Colaborativa e AEE).
Parceria com a Sala de Leitura.

29/04


30/04




14/05



História em Quadrinhos (HQ) do aluno entregue à professora:


Projeto de Teatro - Prof. Jean (Sala de Leitura)

Roteiro adaptado para o teatro. 
O menino que via com o coração 
Narrador: 
Na escola João Guimarães Rosa, todos estavam empolgados com o início do ano novo letivo. Entre os alunos novatos, havia um garoto chamado Lucas, que logo chamou a atenção de todos. Ele andava com uma bengala e sempre tinha um sorriso no rosto. Lucas era cego de nascença. No começo, muitos colegas ficaram curiosos, fazendo perguntas como: 

Ana: 
— "Como ele estuda se não enxerga?" 

Erick: 
— "Será que ele pode jogar bola?" 

Narrador: 
Mas, com o tempo, a curiosidade deu lugar à ignorância e ao preconceito. Um grupo de alunos começou a zombar de Lucas. 

Victor: 
— "Ei, Lucas! Olha esse vídeo ... ah, esqueci que você não enxerga!" 

Narrador: 
Essas atitudes machucavam, embora Lucas tentasse esconder. 
Ele era inteligente, esforçado e sabia usar o computador com leitor de tela melhor do que muitos alunos enxergando. Mas a dor de ser excluído e ridicularizado era grande. Foi durante uma aula de Redação que tudo começou a mudar. 
A professora pediu um texto sobre "como é ver o mundo". Lucas escreveu com o coração: "Eu vejo o mundo pelos sons, pelos cheiros, pelas emoções. Vejo o riso da minha mãe pela vibração na sua voz, vejo a amizade quando alguém me oferece a mão sem precisar que eu peça. 
Eu vejo mais do que os olhos podem mostrar. Mas tem uma coisa que eu ainda não consegui enxergar: por que algumas pessoas têm medo de quem é diferente?" O texto foi lido em voz alta pela professora. A sala ficou em silêncio. 
Foi então que Ana, uma das alunas que zombava dele, pediu para conversar com Lucas. 

Ana: 
— "Lucas, desculpa! Eu não sabia como você se sentia. 

Lucas: 
— Tudo bem! 

Narrador: 
A partir daquele dia, a turma começou a mudar. Os colegas passaram a se interessar em aprender sobre acessibilidade. Criaram jogos adaptados, começaram a usar audiodescrição nas apresentações e, mais importante, passaram a enxergar Lucas como ele era: um aluno como qualquer outro. 

Mensagem final: 
A inclusão começa quando deixamos de ver as limitações e passamos a ver o ser humano. Todos temos algo a ensinar — e muito a aprender. 

Imagens do teatro dos alunos








Autorizações estão no prontuário dos alunos na escola.

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